domingo, 14 de outubro de 2012
REGIÕES: Região Metropolitana de Porto Alegre
A Região Metropolitana de Porto Alegre (ou Grande Porto Alegre, ou RMPA) concentra, segundo estimativas para o ano de 2009 do IBGE, 4.063.886 habitantes, constituindo-se na quarta maior região metropolitana do Brasil e na 82ª maior aglomeração urbana do mundo. É composta por 33 municípios gaúchos, constituindo extensão e surgimento vinculados à forte urbanização da Capital do Estado, Porto Alegre.
A RMPA encontra-se em um processo intenso de conurbação e aglomeração de seus municípios, bairros e logradouros, formando assim uma contínua mancha urbana. Na RMPA, estão incluídos municípios do Vale dos Sinos (São Leopoldo e Novo Hamburgo, como exemplos), Encosta da Serra (Taquara, Ivoti, Dois Irmãos, Parobé), Vale do Caí (Montenegro, Capela de Santana), Região Carbonífera (São Jerônimo, Arroio dos Ratos, Charqueadas) e das proximidades do Litoral (Santo Antônio da Patrulha).
A superfície, em 2009, da RMPA é de 9.800,194 km². Inicialmente composta por 14 municípios, foi criada pela lei complementar federal nº 14, de 8 de Junho de 1973. As alterações na composição dos municípios integrantes foram efetuadas por diversos meios legais do Executivo do Rio Grande do Sul.
Concentrando cerca de 40% da população gaúcha, os municípios da RMPA apresentam forte industrialização, além de centros comerciais, de ensino, militares e petroquímicos (entre outros setores), atraindo habitantes e visitantes de todo o Brasil. Os eventos de grande porte realizados na Grande Porto Alegre inserem a região no cenário internacional, tais como a Expointer, o Fórum Social Mundial e a Fenac. Locais de lazer, como os parques de Porto Alegre, o Zoo de Sapucaia e o Autódromo de Tarumã, em Viamão, possuem grande destaque, assim como o Pólo Petroquímico de Triunfo, a fábrica da General Motors, em Gravataí, e os estabelecimentos de Canoas (Base Aérea, REFAP e ULBRA).
A superpopulação e atração populacional teve influência nos problemas sociais dos municípios da RMPA (é bom frisar que não de forma total e generalizada). Falta de moradias, saúde, saneamento, transportes público e educação precárias, violência, tráfico de entorpecentes e promiscuidade e outros problemas que afetam grande parte da população, reflexos do crescimento populacional desordenado de algumas áreas mas, também, de investimentos precários do Estado nas áreas essenciais para o bem estar e da qualidade de vida da população.
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