segunda-feira, 18 de novembro de 2013

RIO GRANDE DO SUL: Demografia do nosso Estado


De acordo com o Censo 2010 do IBGE, o RS tinha uma população de 10.693.929 habitantes (população superior a de Portugal). Dez anos antes, segundo o Censo de 2000, a população era de 10.187.798 habitantes e, pelo Censo de 1991, a população era de 9.127.611 habitantes. Com estes dados, mostra-se que o crescimento demográfico do RS na última década foi de 1.2% ao ano, índice abaixo da média nacional (1,33% ao ano).
O Rio Grande do Sul é o quinto estado mais populoso do Brasil (cerca de 6% da população brasileira) e o mais populoso da Região Sul.
Do total da população do Estado, segundo o Censo 2010, 5.488.872 habitantes são mulheres e 5.205.057 são homens.
No Rio Grande do Sul, a população urbana supera a rural (Em 2000, quatro quintos da população viviam nas zonas urbanas). No mesmo ano, a densidade demográfica era de 36,14 hab/km², superior à do Brasil como um todo (19,92 hab/km²).
Porto Alegre e Região Metropolitana constituem na área mais densamente povoada do Estado, com cerca de 4 milhões de habitantes e alguns municípios apresentando densidades acima dos 2.000 hab/km². Em seguida, as áreas mais densamente povoadas de nosso Estado são o Litoral Norte, a Encosta do Planalto, o leste da Serra Geral e o Vale do Taquari, com densidades ao redor de 50 hab/km². Nas regiões do Noroeste, Alto Uruguai, Passo Fundo e Iraí, as densidades estão entre 30 e 40 hab/km². Já no Sul do Estado, as densidades poucas vezes ultrapassam 10 hab/km², com exceção da região de Pelotas e Rio Grande, com maior concentração da população (20 hab/km²).
A Capital, Porto Alegre, é a décima primeira maior cidade brasileira em população e uma das 90 maiores do mundo. Situa-se às margens do Lago Guaíba e forma, juntamente com mais 32 municípios, a Região Metropolitana de Porto Alegre (a quarta maior região metropolitana brasileira em população). É o principal centro industrial, comercial e cultural do Rio Grande do Sul e um dos principais do Mercosul, além de dispor de um movimentado porto fluvial.
Em ordem de quantidade, os principais imigrantes vindos para o RS foram os portugueses (e também os açorianos), seguidos dos alemães e italianos, que somaram-se aos indígenas e africanos.
Outros grupos étnicos de expressão na população gaúcha: espanhois, poloneses, austríacos, russos, judeus, árabes, japoneses, argentinos e uruguaios.
Segundo o Censo 2010, a população do Estado se autodeclara, no tocante à raça, da seguinte forma:
* Brancos = 82,3%
* Pardos = 11,4%
* Pretos = 5,9%
* Amarelos e Indígenas = 0,4% 
Conforme dados do Censo Demográfico de 2010 a população total do Rio Grande do Sul é de 10.755.799 habitantes. O Estado ocupa o quinto lugar entre os mais populosos do Brasil, sendo superado por São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.
Os municípios gaúchos mais populosos se encontram principalmente na região em torno de Porto Alegre (RMPA), na região em torno de Caxias do Sul (Aglomeração Urbana do Nordeste) e no sul do estado (Aglomeração Urbana do Sul).
A distribuição da população no espaço gaúcho mostra uma tendência à concentração da população em áreas urbanas. No estado 9.100.291 habitantes, isto é, 85,1% dos gaúchos, em 2010, se localizavam nos centros urbanos.
Em relação à variação da população, principalmente nas últimas décadas, verifica-se uma queda nas taxas de crescimento. O Rio Grande do Sul apresentou, no período 2000 – 2010, a menor taxa de crescimento relativo do Brasil. 
Distribuição da População
A população brasileira, por motivos históricos e econômicos, se encontra distribuída de forma irregular no território. Embora esta situação tenha se modificado nos últimos tempos e o avanço para o interior do país tenha se reforçado, a população ainda se concentra em áreas próximas ao litoral.
A distribuição da população no território gaúcho também não é uniforme. O eixo que liga Porto Alegre a Caxias do Sul constitui-se na área mais povoada do Estado.
Com relação ao tamanho dos municípios no Estado a maioria dos municípios gaúchos (66,7%) está entre àqueles que possuem menos de 10 mil habitantes. No segundo grupo, com população entre 10 e 50 mil habitantes estão 123 municípios. Na terceira faixa, entre 50 e 100.000 habitantes estão 24 municípios e por último com população superior a 100 mil estão 17 municípios e que concentra 46,8% da população total do estado.

Densidade Demográfica
A densidade demográfica no Rio Grande do Sul é de 38 hab/km² em 2010*. Entre os estados da região sul do Brasil é o que apresenta a menor densidade, mas ainda assim está acima da média brasileira que é de 22,4 hab/km². 
A área mais densa se encontra no eixo Porto Alegre- Caxias do Sul.  Dos 29 municípios com densidade superior a 200 hab/km², 19 fazem parte deste eixo, 17 na Região Metropolitana de Porto Alegre - RMPA e dois na Aglomeração Urbana do Nordeste - AUNE.  
Por outro lado,  existem áreas com baixa densidade populacional. Estas estão localizadas principalmente a oeste e norte do território e correspondem as regiões dos Conselhos Regionais dos Campos de Cima da Serra, Vale do Jaguari, Missões, Fronteira Oeste e Campanha. A densidade demográfica destas regiões estão todas abaixo de 20 hab/km².
As demais regiões aparecem em um patamar intermediário com densidades entre 38hab/km² (média estadual) a 100 hab/km².
* considerando somente a área teriritorial (sem a água das lagoas)
A taxa geométrica de crescimento anual da população brasileira e gaúcha tem- se apresentado em queda constante, principalmente a partir da década 60. O Brasil na última década (2000 – 2010) apresentou 1,17% ao ano e o Rio Grande do Sul 0,49%, a menor taxa brasileira.
Dentre os municípios gaúchos, 51% apresentaram taxas negativas de crescimento populacional. Estes estão localizados, principalmente, nas regiões da fronteira oeste e norte do Estado.
Nos Conselhos Regionais de Desenvolvimento Celeiro, Médio Alto Uruguai, Missões, Fronteira Noroeste e Norte, por exemplo, verifica-se que mais de 80% dos municípios destas regiões apresentaram taxas negativas de crescimento. Observa-se que quando os centros regionais são economicamente mais dinâmicos, como em Erechim, Santa Rosa e Frederico Westphalen, as taxas são positivas em contraposição aos municipios menores.
Já os municípios localizados na Região Metropolitana, Serra e Litoral apresentaram as maiores taxas de crescimento, neste mesmo período. Destaque para o COREDE Litoral, onde boa parte de seus municípios apresentam as mais altas taxas de crescimento do Estado.

A Região Metropolitana de Porto Alegre – RMPA é a área mais densa do Estado concentrando 37% da população. Nela encontram-se nove dos 18 municípios com mais de 100 mil habitantes. A densidade demográfica da região é de 391,8 hab/km² e seus municípios também apresentam elevadas densidades demográficas.
A RMPA foi criada por lei em 1973 e era composta, inicialmente, por 14 municípios. O crescimento demográfico resultante principalmente das migrações, a interligação das malhas urbanas e as sucessivas emancipações, fizeram com que novas áreas tenham se integrado à região metropolitana, totalizando então, os atuais 33 municípios. Estes apresentam grandes disparidades quanto ao PIB per capita e aos indicadores sociais, refletindo a distribuição desigual de agentes econômicos e de equipamentos urbanos como transporte, saúde, educação, habitação e saneamento. Seu território integra cinco Conselhos Regionais de Desenvolvimento: Metropolitano-Delta do Jacuí, Vale dos Sinos, Paranhana Encosta da Serra, Centro Sul e Vale do Caí.

A RMPA constitui-se em pólo de atração e concentração no Estado. Esta característica antes restrita somente a Porto Alegre e cidades mais populosas agora se verifica também nas cidades da periferia e entorno da RMPA. Muitas pessoas se deslocam atraídos pela oferta de serviços e de emprego destas áreas de expansão econômica.

REFERÊNCIAS:

ATLAS Socioeconômico do RS

Mapas FEE/RS

Wikipédia

Panorama Lavrense

GEOGRAFIA: Resenha de "A Natureza do Espaço", de Milton Santos

Hoje temos uma ampla interação de objetos e ações, que configuram o que Santos chama de meio “técnico-científico-informacional”, onde a técnica mostra sua força modificadora do espaço como nunca. A crise do sujeito aparece como um problema dessa globalização inevitável. Mas para Santos o aspecto humano não se desvaloriza. Santos fala que hoje cada lugar é resultado de uma dialética entre uma razão global e outra razão local.

“A idéia de que o tempo suprime o espaço provém de uma interpretação delirante do encurtamento das distâncias, com os atuais progressos no uso da velocidade pelas pessoas, coisas e informações.”
Milton Santos não concorda com os autores que falam da supressão do espaço na era da informação. Para ele, o que se dá é um novo comando da distancia e, de acordo com ele, o espaço não é definido exclusivamente por essa dimensão. O crescimento das tecnologias da informação não dissolve as cidades, como tem sido freqüentemente anunciado, pois os lugares urbanos e os espaços de fluxo eletrônico influenciam-se mutuamente na cidade eletrônica.

“O agir técnico leva a interações formalmente requeridas pela técnica. O agir formal supõe obediência aos formalismo jurídicos, econômicos e científicos. E existe um agir simbólico, que não é regulado por cálculo e compreende formas afetivas, emotivas, rituais...” 

Milton Santos fala que os objetos técnicos promovem conexão, aproximação, vizinhança, apropriações, usos distintos. 

“Assim cada lugar, cada subespaço, tanto se define por sua existência corpórea, quanto por sua existência relacional.” 

“O fato de o sistemismo dos objetos condicionar o sistemismo das ações não significa que entre eles haja uma relação automática. (...) A interação humana pode forjar novas relações, criando a surpresa e impondo a novidade.”

Em minha opinião, os processos interativos entre sujeitos usando tecnologia móvel estabelecem vínculos, criam sentidos, promovem a apropriação de espaços simbólicos e físicos. Se dá uma nova sociabilidade baseada em convergências de interesses. No há dissolução do vínculo social. 

“A tecnosfera se adapta aos mandamentos da produção e do intercambio (...) “A psicosfera, reino das idéias, crenças, paixões e lugar da produção de um sentido, também faz parte desse meio ambiente, desse entorno da vida, fornecendo regras à racionalidade ou estimulando o imaginário.”

Milton Santos fala da “tecnosfera” (mundo dos objetos) que é impossível de separar de outra esfera de ação, que é a “psicosfera” (reio das idéias, crenças e paixões) e lugar de produção de sentido. Esta psicosfera, embora seja a garantia da legitimidade das novas técnicas (que têm legitimidade na forma de pensar tecnológica do tempo atual), também é o reino da improvisação, dos novos usos, da mudança dos usos e dos espaços marcados e definidos “técnica” e “formalmente” pelas novas tecnologias.

A NATUREZA DO ESPAÇO. Técnica e tempo, razão e emoção.

Espaço: Coexistência do passado e do presente, reconstruída em um território sob um sistema técnico.

Técnica: Sistema de objetos e ações (potencia e ato) concretizados num entorno social.

Tempo: Historia de um espaço materializado através da recepção, transformação e uso da técnica. 

Razão: Fundamento de implementação das técnicas com fines econômicos / instrumentais / sociais / de controle.

Emoção: Capacidade para integrar as técnicas na vida social, mas também para fazer novos usos de elas, interagir, inventar novos sentidos simbólicos e novas apropriações do espaço. 

A “emoção” seria o lugar da imaginária, da criatividade simbólica, a oportunidade de apropriação das tecnologias para um uso consciente, livre, critico e transformador.

“O lugar é o quadro de uma referência pragmática ao mundo, do qual lhe vêm solicitações e ordens precisas de ações condicionadas, mas é também o teatro insubstituível das paixões humanas, responsáveis, através da ação comunicativa, pelas mais diversas manifestações da espontaneidade e da criatividade.”

GEOGRAFIA: Os cinco princípios Geográficos

PRINCIPIO DA EXTENSÃO: elaborada pelo alemão Ratzel, esse principio entende que um território se comporta como corpos orgânicos em plena se seletividade natural das espécies, ou seja, um território que esteja em crescimento econômico, cultural e político, tem que se expandir. A idéia de expansão era associada ao tamanho do território e Ratzel entendia que todo território esta em movimento, ou em crescimento ou desaparecendo.
Também foi Ratzel que elaborou a teoria do DETERMINISMO GEOGRÁFICO. Essas teoria entende que o ser humano é fruto das características físicas do local onde vive, ou seja, a natureza determina as características do ser humano.
EXEMPLO: o Brasil, mesmo sendo um país tropical, cheio de frutas nascidas naturalmente e por isso tem população pouco esforçada (determinismo), tem crescido economicamente. Esses crescimento levará o país a um domínio territorial sobre Paraguai e Uruguai, país em crise muito aguda.

PRINCIPIO DA ANALOGIA: por Ritter e La Blache, criaram a clássica escola francesa de geografia. Esse principio entende que a geografia deve descrever áreas (clima, vegetação, relevo, economia) diferentes e assim, iniciar a comparação. A idéia era de uma geografia sem pretensões de julgar um país, apenas compara-los uns aos outros.
EXEMPLO: na medida em que o Brasil tem clima tropical úmido em seu litoral, que possibilita o plantio de inúmeras frutas grandes e suculentas, a europa com seu clima Temperado só permite o plantio de frutas menores, como amoras, cerejas e uvas nos locais mais quentes.

PRINCIPIO DA CONEXIDADE: Jean Brunhes elaborou a análise geográfica que parte da relação entre determinadas áreas e momentos históricos específicos.
EXEMPLO: a Zona da Mata Nordestina foi seriamente derrubada no período em que os países da OPEP resolveram baixar a produtividade de petróleo em 1973. desse modo o governo federal criou incentivos para a substituição da vegetação natural pela cana de açúcar para desenvolver álcool combustível.

PRINCIPIO DA ATIVIDADE: também por Jean Brunhes, entende que a geografia deve analisar a realidade levando em consideração a continuidade dos fatos, que a relação sociedade x natureza é contínua e ininterrupta.
EXEMPLO: a Zona da Mata Nordestina foi seriamente derrubada e ao que parece continuará até que não sobre mais vestígio da vegetação natural. Isso se passa por que o processo colonial do país iniciou no litoral nordestino, formando várias cidades que hoje são as capitais dos estados, a cana colonial e o pró-álcool também tiveram seu papel na substituição da vegetação. Os novos investimentos do governo federal na região certamente terá seu papel nessa história, na medida em que a região se capitaliza, cria-se mais empregos, mais mercado consumidor que atrai mais industrias que consumirão mais matérias primas e ocuparão mais espaços, talvez em área hoje coberta com resquício de vegetação.

domingo, 17 de novembro de 2013

DEMOGRAFIA: As dez maiores cidades do mundo

1- Tóquio – Japão – 35,67 Milhões de habitantes

2 – Nova York – EUA – 19, 04 Milhões de habitantes

3 – Cidade do México – México – 19,02 Milhões de habitantes

4 – Bombaim – Índia – 18,97 Milhões de habitantes

5 – São Paulo – Brasil -18,84 Milhões de habitantes

6 – Nova Delhi – Índia – 15,92 Milhões de habitantes

7 – Xangai – China – 14,98 Milhões de habitantes

8 – Calcutá – Índia – 14,78 Milhões de habitantes

9 – Dacca – Bangladesh – 13,48 Milhões de habitantes

10 – Buenos Aires – Argentina – 12,79 Milhões de habitantes


FONTE: Yahoo

GEOGRAFIA: Lugar, paisagem, espaço e território

Lugar = Lugar ou local, de forma geral, é uma porção do espaço qualquer ou um ponto imaginário numa coordenada espacial percebida e definida pelo homem através de seus sentidos. Lugar é uma parte do espaço geográfico onde vivemos e interagimos com uma paisagem.

Paisagem = é a extensão de território que se abrange num olhar ao nosso redor, constituída por um conjunto de elementos dinâmicos criados pela natureza e pelo homem.

Espaço Geográfico = toda região ou fração de espaço físico do planeta.

Território = refere-se a uma área delimitada sob a posse de um animal, de uma pessoa (ou grupo de pessoas), de uma organização ou de uma instituição. O termo é empregado na política (referente ao Estado Nação, por exemplo), na biologia (área de vivência de uma espécie animal) e na psicologia (ações de animais ou indivíduos para a defesa de um espaço, por exemplo). Há vários sentidos figurados para a palavra território, mas todos compartilham da idéia de apropriação de uma parcela geográfica por um indivíduo ou uma coletividade e etc.


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A Produção do Espaço Urbano

Crescimento urbano

crescimento da população que vive nas cidades.

Urbanização

corresponde a transferência de populações originárias das zonas rurais em direção às cidades.

O processo de urbanização brasileira começou a partir de 1940, como resultado da modernização econômica e do grande desenvolvimento industrial graças a entradas de capital estrangeiro no país.

As empresas transnacionais preferiram se instalar nas cidades em que a concentração populacional fosse maior e de melhor infra-estrutura, dando origem às grandes metrópoles.

A industrialização gerou empregos para os profissionais qualificados, expandiu a classe média e o nível de consumo urbano. A cidade transformou-se num padrão de modernidade, gerando êxodo rural.

A tecnologia e o nível de modernização econômica não estavam adaptados à realidade brasileira.

A migração campo-cidade gerou desemprego e aumento das atividades do setor terciário informal.

O modelo de desenvolvimento econômico e social adotado no Brasil a partir dos anos 50 levou a um processo de metropolização.

Ocorrência do fenômeno da conurbação, que constituem as regiões metropolitanas (criadas em 1974 e 1975).

A partir da década de 80 houve o que se chama de desmetropolização, com os índices de crescimento econômico maiores nas cidades médias, havendo assim um processo de desconcentração econômica.

Outras regiões passaram a atrair mais que as regiões metropolitanas, havendo também desconcentração populacional.

Está ocorrendo um declínio da importância das metrópoles na dinâmica social e econômica do país.

Um número crescente de cidades passou a pertencer ao conjunto das cidades médias e grandes.

Podemos dizer que o Brasil se modernizou e que a grande maioria da população brasileira, já está de alguma forma integrada aos sistemas de consumo, produção e informação.

Existe hoje uma integração entre o Brasil urbano e o agrário, um absolvendo aspectos do outro. A produção rural incorporou inovações tecnológicas produzidas nas cidades. O Brasil rural tradicional está desaparecendo e sobrevive apenas nas regiões mais pobres.

A produção comercial está cada vez mais voltada para a cidade.

A produtividade aumentou e o meio rural integrou-se aos principais mercados nacionais e internacionais.

A implantação de modernos sistemas de transportes e de comunicações reduziu as distâncias e possibilitou a desconcentração das atividades econômicas, que se difundiram por todo o país e hoje são coordenadas a partir de diretrizes produzidas nos grandes centros nacionais e internacionais.

Segundo o modelo informacional, São Paulo é a metrópole mundial brasileira que exerce controle sobre os principais sistemas de comunicação que difundem as inovações por todo o país, através dos meios de comunicação.

Observa-se uma ruptura com a hierarquia urbana tradicional e a formulação de um novo modelo de relações, muito mais complexo e adequado ao quadro social e econômico do Brasil contemporâneo.

Autoria: Elton Santiago


FONTE: http://www.coladaweb.com/geografia-do-brasil/o-espaco-urbano-no-brasil

Geografando: Restinga, outubro de 2013















Biografia do grande Geógrafo Milton Santos

FOTO: TV Brasil
Milton Almeida dos Santos (Brotas de Macaúbas, 3 de maio de 1926 – São Paulo, 24 de junho de 2001) foi um geógrafo brasileiro. Apesar de ter se graduado em Direito, Milton destacou-se por seus trabalhos em diversas áreas da geografia, em especial nos estudos de urbanização do Terceiro Mundo. Foi um dos grandes nomes da renovação da geografia no Brasil ocorrida na década de 1970.
Índice

Biografia

Milton Santos nasceu no município baiano de Brotas de Macaúbas em 3 de maio de 1926. Ainda criança, migrou com sua família para outras cidades baianas, como Ubaitaba, Alcobaça e, posteriormente, Salvador. Em Alcobaça, com os pais e os avós maternos (todos professores primários), foi alfabetizado e aprendeu álgebra e a falar francês.

Aos 13 anos, Milton dava aulas de matemática no ginásio em que estudava, o Instituto Baiano de Ensino. Aos 15, passou a lecionar Geografia e, aos 18, prestou vestibular para Direito em Salvador. Enquanto estudante secundário e universitário marcou presença na militância política de esquerda. Formado em Direito, não deixou de se interessar pela Geografia, tanto que fez concurso para professor catedrático no Colégio Municipal de Ilhéus. Nesta cidade, além do magistério desenvolveu atividade jornalística, estreitando sua amizade com políticos de esquerda. Nesta época, escreveu o livro Zona do Cacau, posteriormente incluído na Coleção Brasiliana, já com influência da Escola Regional francesa.

Em 1958, concluiu seu doutorado na Universidade de Strasburgo, na fronteira da França com a Alemanha. Ao regressar ao Brasil, criou o Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais, mantendo intercâmbio com os mestres franceses. Após seu doutorado, teve presença marcante na vida acadêmica, em atividades jornalísticas e políticas de Salvador. Em 1961, o presidente Jânio Quadros o nomeia para a subchefia do Gabinete Civil, tendo viajado a Cuba com a comitiva presidencial - o que lhe valeu registro nos órgãos de segurança nacional após o golpe de 1964.1
Exílio

Em função de suas atividades políticas junto à esquerda, Milton foi perseguido pelos órgãos de repressão da ditadura militar. Seus aliados e importantes políticos intervieram junto às autoridades militares para negociar sua saída do país, após ter cumprido meio ano de prisão domiciliar. Milton achou que ficaria fora do país por 6 meses, mas acabou ficando 13 anos. Milton começa seu exílio em Toulouse, passando por Bordeaux, até finalmente chegar em Paris em 1968, onde lecionou na Sorbonne, tendo sido diretor de pesquisas de planejamento urbano no prestigiado Iedes.

Permaneceu em Paris até 1971, quando se mudou para o Canadá. Trabalhou na Universidade de Toronto. Foi para os Estados Unidos, com um convite para ser pesquisador no Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde trabalha com Noam Chomsky. No MIT trabalha em sua grande obra O Espaço Dividido. Dos EUA viaja para a Venezuela, onde atua como diretor de pesquisa sobre planejamento da urbanização do país para um programa da ONU. Neste país manteve contato com técnicos da Organização dos Estados Americanos. Estes contatos facilitaram sua contratação pela Faculdade de Engenharia de Lima, onde foi contratado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para elaborar um trabalho sobre pobreza urbana na América Latina.

Posteriormente, foi convidado para lecionar no University College de Londres, mas o convite ficou apenas na tentativa, já que lhe impuseram dificuldades raciais. Regressa a Paris, mas é chamado de volta à Venezuela, onde leciona na Faculdade de Economia da Universidade Central. Segue, posteriormente para Tanzânia, onde organiza a pós-graduação em Geografia da Universidade de Dar es Salaam. Permaneceu por dois anos no país, quando recebeu o primeiro convite de uma universidade brasileira, a Universidade de Campinas. Antes disso, regressa à Venezuela, passando antes pela Universidade de Colúmbia de Nova Iorque.
Retorno ao Brasil

No final de 1976, houve contatos para a contratação de Milton pela universidade brasileira, mas não havia segurança na área política e o contato fracassou. Em 1977, Milton tenta inscrever-se na Universidade da Bahia, mas, por artimanhas político-administrativas, sua inscrição foi cancelada. Ao regressar da Universidade de Colúmbia iria para a Nigéria, mas recusou o convite para aceitar um posto como Consultor de Planejamento do estado de São Paulo e na Emplasa. Esse peregrinar lhe custou muito, mas sua volta representou um enorme esforço de muitos geógrafos, destacando-se Armen Mamigonian, Maria do Carmo Galvão, Bertha Becker e Maria Adélia de Souza. Quanto ao seu regresso, Milton tinha um grande papel nas mudanças estruturais do ensino e da pesquisa em Geografia no Brasil.

Após seu regresso ao Brasil, lecionou na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) até 1983. Em 1984 foi contratado como professor titular pelo Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), onde permaneceu mesmo após sua aposentadoria.2 . Também lecionou geografia na Universidade Católica de Salvador.

Milton Santos veio a falecer em São Paulo no dia 24 de junho de 2001, aos 75 anos, vítima de um câncer de próstata.[carece de fontes]
A trajetória e o reconhecimento

Embora pouco conhecido fora do meio acadêmico, Santos alcançou reconhecimento fora do país, tendo recebido, em 1994, o Prêmio Vautrin Lud (conferido por universidades de 50 países).

    Sua obra O espaço dividido, de 1979, é hoje considerado um clássico mundial, onde desenvolve uma teoria sobre o desenvolvimento urbano nos países subdesenvolvidos3 .
    Suas ideias de globalização, esboçadas antes que este conceito ganhasse o mundo, advertia para a possibilidade de gerar o fim da cultura, da produção original do conhecimento - conceitos depois desenvolvidos por outros. Por uma Outra Globalização, livro escrito por Milton Santos dois anos antes de morrer, é referência hoje em cursos de graduação e pós-graduação em universidades brasileiras. Traz uma abordagem crítica sobre o processo perverso de globalização atual na lógica do capital, apresentado como um pensamento único. Na visão dele, esse processo, da forma como está configurado, transforma o consumo em ideologia de vida, fazendo de cidadãos meros consumidores, massifica e padroniza a cultura e concentra a riqueza nas mãos de poucos.

Espaço: abordagem inovadora

A obra de Milton Santos é inovadora e grandiosa ao abordar o conceito de espaço. De território onde todos se encontram, o espaço, com as novas tecnologias, adquiriu novas características para se tornar um "conjunto indissociável de sistemas de objetos e sistemas de ações"4 .

As velhas noções de centro e periferia já não se aplicam, pois o centro poderá estar situado a milhares de quilômetros de distância e a periferia poderá abranger o planeta inteiro. Daí a correlação entre espaço e globalização, que sempre foi perseguida pelos detentores do poder político e econômico, mas só se tornou possível com o progresso tecnológico. Para contrapor-se à realidade de um mundo movido por forças poderosas e cegas, impõe-se, para Santos, a força do lugar, que, por sua dimensão humana, anularia os efeitos perversos da globalização.5 .

Estas ideias são expostas principalmente em sua obra A Natureza do Espaço (Edusp, 2002).

No conceito de espaço, Milton Santos revela a noção de paisagem, onde sua forma está em objetos naturais correlacionados com objetos fabricados pelo homem. Santos aponta que espaço e paisagem não são conceitos dicotômicos, onde os processos de mudança social, econômico e político da sociedade resultam na transformação do espaço, que concatenado a paisagem se adaptam para as novas necessidades do homem naquele dado período. Milton Santos revela o conceito de paisagem como algo não estanque no espaço, e sim que a cada período histórico altera, renova e adapta para atender os novos paradigmas do modo de produção social.

São ideias apontadas na obra "Pensando o espaço do homem" São Paulo: Hucitec, 1982.
Atividades, prêmios e distinções

Por seus méritos, universidades e instituições ligadas à Geografia passam a outorgar-lhe títulos acadêmicos e honrarias. Os mais importantes são:

    Prêmio Internacional de Geografia Vautrin Lud, Paris, 1994
    Mérito Tecnológico, Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo, 1997
    Personalidade do Ano, Instituto dos Arquitetos do Brasil, 1997
    Prêmio Jabuti de Literatura, 1997 - Prêmio pelo melhor livro das Ciências Humanas por A Natureza do Espaço - Técnica e Tempo, Razão e Emoção
    Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico, 1995
    Emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, em 1997
    Homem de Ideias 1998, homenagem do Jornal do Brasil a Milton Santos, em 1998
    Contemplado em concurso nacional da Revista Isto É como um dos 20 "Cientistas do Século", conforme encarte Especial nº 7, de 4 de agosto de 1999

Milton Santos recebeu o título de Doutor Honoris Causa pelas seguintes instituições:

    Universidade de Toulouse, França, 1980
    Universidade Federal da Bahia, 1986
    Universidade de Buenos Aires, 1992
    Universidade Complutense de Madri, 1994
    Universidade do Sudoeste da Bahia, 1995
    Universidade Federal de Sergipe, 1995
    Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1996
    Universidade Estadual do Ceará, 1996
    Universidade de Passo Fundo, 1996
    Universidade de Barcelona, 1996
    Universidade Federal de Santa Catarina, 1996
    Universidade Estadual Paulista, 1997
    Universidade Nacional de Cuyo, Argentina, 1997
    Universidade do Estado do Rio de Janeiro,1998
    Universidade de Brasília,Brasília, 1999



Além da vida acadêmica, Milton Santos desempenhou outras atividades, entre as quais:

    Presidente ou membro de distinguidas entidades profissionais, como:
        Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB)
        Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (Anpur)
        Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (Anpege)

    Consultor de organismos como:
        Organização Internacional do Trabalho (OIT)
        Organização dos Estados Americanos(OEA)
        Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco)
        Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
        Secretaria da Educação Superior (SESu/MEC)
        Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp/SP)

Livros

    SANTOS, Milton. A cidade nos países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira S.A., 1965.
    SANTOS, Milton. Geografía y economía urbanas en los países subdesarrollados. Barcelona: Oikos-Tau S.A. Ediciones, 1973.
    SANTOS, Milton. Sociedade e espaco: a formacão social como teoria e como método. Boletim Paulista de Geografia, São Paulo: AGB, 1977, p. 81- 99.
    SANTOS, Milton. Por uma Geografia nova. São Paulo: Hucitec-Edusp, 1978.
    SANTOS, Milton. O trabalho do geógrafo no Terceiro Mundo. SP: Hucitec, 1978.
    SANTOS, Milton. Pobreza urbana. São Paulo/Recife: Hucitec/UFPE/CNPV, 1978.
    SANTOS, Milton. Economia espacial: críticas e alternativas. SP: Hucitec, 1979.
    SANTOS, Milton. Espaço e sociedade. Petrópolis: Vozes, 1979.
    SANTOS, Milton. O espaço dividido. Os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979 (Coleção Ciências Sociais).
    SANTOS, Milton. A urbanização desigual. Petrópolis: Vozes, 1980.
    SANTOS, Milton. Manual de Geografia urbana. São Paulo: Hucitec, 1981.
    SANTOS, Milton. Pensando o espaço do homem. São Paulo: Hucitec, 1982.
    SANTOS, Milton. Ensaios sobre a urbanização latino-americana. SP: Hucitec, 1982.
    SANTOS, Milton. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 1985.
    SANTOS, Milton. O meio técnico-científico e a redefinição da urbanização brasileira. Projeto de pesquisa apresentado ao CNPq, 1986 (datilografado).
    SANTOS, Milton. Aspectos geográficos do Período Técnico-Científico no estado de São Paulo. Projeto de pesquisa apresentado à Fapesp, maio 1986 (datilografado).
    SANTOS, Milton. A região concentrada e os circuitos produtivos. Texto apresentado como parte do relatório de pesquisa do projeto O Centro Nacional: Crise Mundial e Redefinição da Região Polarizada, 1986 (datilografado).
    SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 1987.
    SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. Paulo: Hucitec, 1988.
    SANTOS, Milton. O Período Técnico-Científico e os estudos geográficos: problemas da urbanização brasileira. Projeto de pesquisa apresentado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), mar. 1989 (datilografado).
    SANTOS, Milton. Metrópole corporativa fragmentada: o caso de São Paulo. São Paulo: Nobel/Secretaria de Estado da Cultura, 1990.
    SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993.
    SANTOS, Milton. Por uma economia política da cidade. SP: Hucitec /Educ, 1994.
    SANTOS, Milton. Técnica, espaço, tempo. São Paulo: Editora Hucitec, 1994.
    SANTOS, Milton; SOUZA, Maria Adélia A.(org.). A construção do espaço. São Paulo: Nobel, 1986.
    SANTOS, Milton. Por uma outra globalização - do pensamento único à consciência universal. São Paulo: Editora Record, 2000.

Sobre Milton Santos

    ELIAS, D. "Milton Santos: a construção da geografia cidadã". In: El ciudadano, la globalización y la geografía. Homenaje a Milton Santos. Scripta Nova. Revista electrónica de geografía y ciencias sociales, Universidad de Barcelona, vol. VI, núm. 124, 30 de septiembre de 2002.http://www.ub.es/geocrit/sn/sn-124.htm [ISSN: 1138-9788]

FONTE: Wikipédia

Conceitos Geográficos

Espaço

Espaço – na Geografia (em outras ciências é diferente), o espaço é concebido como uma porção especifica da superfície da Terra, cuja interação entre natureza e ser humano, reflete na reprodução social e na construção da paisagem. (Prof. Geraldo Lopes)

Outros conceitos de Espaço Geográfico:

“espaço geográfico é a união dos elementos físicos e culturais da paisagem” (Prof. Roberto Lobato Corrêa)

“espaço geográfico é a natureza socializada, pois, muitos fenômenos apresentados como se fossem naturais, são, de fato, sociais” (Prof. Milton Santos)

“o espaço é formado por elementos naturais ou artificiais construídos pelo homem, ou seja, a inter-relação existente entre sociedade e natureza delimitada numa porção da superfície terrestre.” (Prof. Humberto Catuzzo)

Paisagem

Paisagem natural – é a paisagem sem a ação modificadora do homem, ou seja, as bases geológicas (geognóstica) e climáticas (vegetacional).

Paisagem cultural – é modelada a partir de uma paisagem natural por meio de um grupo cultural. A cultura é o agente, a área natural é o meio e a paisagem cultural é o resultado.

Lugar

Base da reprodução da vida (vivência afetiva) e pode ser analisado pela tríade habitante-identidade-lugar. O “não-lugar” são lugares de passagem, como aeroportos, estradas, supermercados, local de trabalho etc., não existindo uma relação ou mesmo uma identidade com o indivíduo. Local está relacionado a um determinado ponto de um lugar (coordenada geográfica)

Região

O conceito de região esta correlacionado com continuidade e contigüidade (vizinhança), possuindo delimitação e características semelhantes. Varia conforme as escolas geográficas. Tipos de regiões na Geografia:

    Região Determinista: (o meio sobre o homem) região natural, ambientalista, descritiva, sem evolução, idiográfica, que segue as características físicas, qualitativa da Escola Alemã.
    Região Possibilista: (o homem sobre o meio) não estática, possui evolução, interação entre os elementos da paisagem, positivista. Escola Francesa.
    Região Teorética: (a matemática) também chamada de “Nova Geografia”, uso de modelos matemáticos, visão globalizada e métodos quantitativos.
    Região Marxista: (o trabalho humano) também chamada de “Geografia Critica”, proposta com uma clara definição metodológica, fundamentada no materialismo histórico e dialético, baseado no marxismo. A delimitação da região na visão critica se dá a partir do melhor meio para a reprodução do capital, sendo o Estado apenas mediador entre mercado, capital e força de trabalho.
    Região humanista: (tempo e cultura) utiliza-se do espaço vivido, numa revalorização da paisagem e uso da linha fenomenológica, não existindo a neutralidade. Na região humanista é considerada a consciência que o homem possui de diferentes espaços e padrões culturais, próprios de cada sociedade e tempo histórico.
    Região Nodal: (a rede urbana) refere-se ao “nó” da circulação entre ao cidades (equivale às modernas regiões metropolitanas) influência do centro urbano sobre as demais áreas.
    Região Histórica: (a história) é toda história da influência progressiva do homem sobre o espaço (formas de apropriação agrícola, rural e urbana) que constitui o fator principal de unidade de paisagem numa certa porção do espaço (região).
    Região Natural: (a natureza) refere-se à certas partes do espaço que o meio físico que marca mais nitidamente o conjunto da paisagem e, por conseqüência, delimitam a região.
    Região Econômica: (a economia) é quando a amplitude da atividade industrial marca por toda parte a paisagem.

Território

Está ligado ao poder, dominação e conquista. O território é todo espaço definido e delimitado por e a partir de relações de poder, podendo ser contíguo ou fragmentado, variando de um quarteirão dominado por uma quadrilha de traficantes e/ou até um bloco constituído pelos paises membros da OTAN.

FONTE: http://geoblogdomarcola.blogspot.com.br/2009/01/espao-paisagem-lugar-regio-e-territrio.html